Fui musa muito amada,
recitada e em prosa devorada.
Musa de inspiração constante
ou de apenas um breve instante.
Fui musa de amores virtuais,
de encontros distantes e desejos reais.
Musa também de corpo presente,
de uma beleza nua e de pudor ausente.
Vivi com toda intensidade
o variado elenco de possibilidades,
das fantasias marotas do coração.
Feneci para ficar na saudade,
desfrutando de uma lasciva liberdade
de me aprisionar nas memórias de cada paixão.
(cppp - 27/06/2015)
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