Deixe-me falar livremente
E soltar as palavras
E expressar o que tenho
no meu coração...
Toda a minha emoção,
Por tanto amor que me tens,
Expressado, assim,
Tão docemente.
Pelo carinho compartilhado, enfim
Por tanto querer bem.
Não quero pensar no estilo
Ou em qualquer estribilho
Ou métrica.
Não quero competir
com teu talento...
Quero apenas o alento,
De poder com alguma rima
Dizer, falar, gritar
Deste amor que é meu!
Deste poeta que é meu!
Destas rosas que me deu.
Quanto amor ali ensejado,
Quanto carinho assim demonstrado.
Toda a atenção e o bem querer
De um alguém,
Que deseja nada mais do que
Ser apenas muito amado.
Nas cores forte do carmim,
Na pureza das intenções,
Nas flores delicadas
E tão combinadas...
No perfume ainda mantido,
O exalar quase que...
De uma amor reprimido
Por tanto tempo de esperas.
Deixe-me falar livremente
De um amor simplesmente,
De um desejo entrementes,
De um carinho sem precedentes,
De uma paixão latente,
De um domingo efervecente...
Deixe-me por alguns segundos,
Quem sabe...
Brincar com a poesia,
Sem a preocupação vazia
De verso, métrica ou rima.
Deixe-me dizer das rosas,
Assim com veemência,
De um carinho
Que me supre qualquer carência
Que porventura eu já tive um dia.
Deixe-me falar de você, Amor,
Que me tem amado
Com loucura...
Me acarinhado e descoberto,
Que me tem feito sua.
Que me faz Musa.
Deixe-me brincar, assim
Sem virtude de poeta,
Com teus versos.
Apenas para retribuir o carinho
Desta paixão com que me amas
E me desejas...
E que em teu peito
Eu sempre seja:
A amada bela de Domingo.
(03/09/2008)
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