O poeta é grande
de alma, ampla,
bem iluminada.
De luz, densa,
que em si só
não cabe, se dilata.
Sobeja na profusão
de Palavras
a formar versos.
Transborda em sentidos
nas significâncias
pelos avessos.
Expande o entendimento
da emoção, do momento,
nos limites do discurso da razão.
Retrata sua enormidade
de mente, de alma,
de cérebro, de coração.
Tudo é possível ao ser
de se querer, de se sofrer,
de se viver, de subverter.
Mas concordo sem vaidade
que do poeta, a realidade,
sua verdade triste
não é possível o resolver.
(16-03-2010)
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