Quieta e calma a hora passa
Findam-se os períodos, silentes...
Desta minha sobrevivência monástica
Destes meus momentos ausentes...
Estou a contemplar serena
A esperança que brinca ao longe
Por entre pilastras da humana psiquê
Com o futuro, este que sempre me foge
Estou a observar tranquila
Dos artifícios cognitivos, os movimentos
Que se balançam e se arriscam
Entre as teias do racionalismo e dos sentimentos
Quieta e calma é a forma
Que desta vez adotei como norma
Para me rebelar contra a realidade
Contra a imposição das dificuldades
Da vida, da não comunicação, da saudade!
(16-03-2010)
Um comentário:
Muito bem... voltamos a escrever! Que legal.
Tomo a liberdade de reescrever um treco de "Quietude" que achei bem interessante
"Quieta e calma é a forma... da saudade!"
Parabéns.!!!
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