No tempo de espera
De duração Infinita
No aguardo do que vai
Ou do que fica...
Ficamos sempre inquietos
E detonamos o arrastar
Dos minutos impacientes
De um eterno suspense.
No desenrolar dos novelos
Dos rompantes infinitos
Dos pensamentos e seu elos
Nos prendemos voluntários.
Na insuportável espera
Do desatar dos nós
De todas as duvidosas conjecturas
Ficamos penitentes
Velamos as possibilidades
Dos vislumbres futuros
E todas as conjecturas
De incertas eternidades
No transigir dos próprios limites
Do aguardo que nos agride
Ficamos de nós mesmos solitários
E de todas as injustiças, vitimados
Embolados nos novelos
Da expectativa e seus apelos
De uma imaginação constante
Nos vemos atados sem piedade.
Na busca da calma
Para não sucumbir ao desvelo
Deste tempo que maquina
Infatigável do arrastar da hora
Tentamos em alguma liberdade
de idéias ou movimentos
Nos desvencilhar do recurssivo pensamento:
Do porque esperar e não ir embora.
(12-12-2008)
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